CLIMA

Travessias de balsas podem ser impactadas por condições climáticas

Ventos fortes desta quinta-feira a domingo (24), caso previsão se confirme, podem acarretar em maior tempo de espera e, até, interrupção do serviço

Redação
Publicado em 21/03/2024, às 16h14 - Atualizado às 16h26

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Bolsão do lado do Guarujá, às 15h57 de quinta-feira (21); passagem de navio pela manhã causou acúmulo de veículos - Reprodução / Departamento Hidroviário
Bolsão do lado do Guarujá, às 15h57 de quinta-feira (21); passagem de navio pela manhã causou acúmulo de veículos - Reprodução / Departamento Hidroviário

Usuários das travessias de balsas no litoral de São Paulo devem se preparar para mais um motivo de espera, nos próximos dias. A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) informou, na tarde desta quinta-feira (21), que o serviço pode ser impactado pela mudança no clima. Um alerta emitido pela Defesa Civil do Estado de São Paulo prevê ventos fortes com até 88km/h, até o próximo domingo (24). Caso se confirme, a condição climática pode acarretar ampliação do tempo de espera e, até, interrupção temporária dos serviços.

Balsa Ilhabela

No momento, a travessia São Sebastião/Ilhabela opera, em média, com 180 minutos de espera, em São Sebastião, e 45 minutos, em Ilhabela. O tempo de permanência na fila ocorre por causa das obras nos flutuantes, que impossibilitam a operação com maior quantidade de balsas. Neste momento, a travessia é feita com cinco embarcações.

Balsa Santos - Guarujá

A travessia Santos - Guarujá opera, em média, com 60 minutos de espera, em Santos, e 35 minutos, em Guarujá. O tempo de permanência ocorre pela demanda represada da suspensão ocorrida entre 10h39 e 10h55, em decorrência da passagem de um navio de grande porte pelo canal do porto de Santos (navio mercante MSC C. Montaine, de 366 metros). A operação se realiza com oito embarcações.

Reforma nas estruturas da travessia São Sebastião/Ilhabela

A Semil iniciou, neste mês, a reforma dos equipamentos da travessia São Sebastião/Ilhabela. Serão reformados os flutuantes metálicos, os dolfins de costagem e manobra (que são estruturas de atracação e amarração das embarcações), passarelas de pedestres e pontes mistas de embarque e desembarque. A previsão é que os trabalhos estejam concluídos em até seis meses. 

Durante o período das obras, segundo a Semil, podem ocorrer interdições parciais dos flutuantes, com diminuição da capacidade operacional. O investimento é de R13,8 milhões

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